quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Credo!

Essa semana os sonhos estão pesados.
Sonhei que eu tinha sido sequestrada e, para conseguirem o resgate dos meus pais, eles torturavam o Pixel.
Mandaram um pedaço da sobrancelha do cachorro pra eles, tadinho.
No sonho, o sequestrador era alguém que eu conhecia (não aparecia a cara dele) e o cativeiro era a casa que eu morava quando era criança.
Bizarro!

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Contador

Essa noite sonhei que vivíamos num mundo cheio de contadores, daqueles de contagem regressiva.
Tudo o que era vivo (pessoas, animais, plantas) vinha com esse 'contador'.
Ele era um quadrado de ferro preto, de mais ou menos 10x10cm, com um circulo amarelo no meio e ficava preso ou no peito, ou na barriga de tudo o que "vivia" (só apareceram humanos, gatos e cachorros no sonho. Não sei como era o resto). Esse circulo marcava, como se fosse uma ampulheta, o tempo de vida que ainda nos restava.
Ninguém era capaz de ver seu próprio contador, mas era possível senti-lo, ou seja, você sabia se estava perto de morrer ou não - essa parte foi incrivelmente real e não consigo descrever.
Eu trabalhava numa empresa que fazia escavações e passava basicamente mais tempo debaixo da terra do que sobre ela. Eis que um dia, eu e minha equipe estávamos lá, no breu das profundezas da Terra quando, de repente, um feixe de luz começou a se projetar do contador de um cara. Todos sabiam o que era aquilo: ele estava morrendo. O feixe de luz representava a alma da pessoa deixando o corpo. Durou aproximadamente 1 minuto. Os amigos mais próximos dele tentavam empurrar a luz de volta pro contador, sem sucesso. E a pessoa não sentiu nada.
Foi lindo, poético e sombrio ao mesmo tempo. No sonho, esse havia sido meu primeiro contato com a morte.
Acordei me sentido estranha.
Bom dia.